Nos Açores, uma deputada do “Chega”, achou por bem votar contra um voto de saudação aos 50 anos do 25 de abril. Quando chegamos a este ponto, só apetece mesmo dizer: não me chateiem. Mas que ninguém se iluda: este é o momento de irmos para a rua defender a nossa voz e os nossos direitos.
Aquilo que se fala é de um logotipo. A identidade nacional de repente tornou-se uma prioridade. É trágico perceber que é uma prioridade ao ponto de ser a primeira medida tomada por este governo.
Se houvesse um círculo nacional de compensação, à semelhança do que temos nos Açores, PS, AD e CH perderiam alguns deputados, e o Bloco de Esquerda, por exemplo, passava de 5 para 10 (trata-se do dobro dos deputados).
Nos Açores, o Bloco tem sido a oposição que investiga e denuncia. Se não estamos a pagar 5 milhões de euros ilegais de dinheiro dos contribuintes à EDA, deve-se ao olho atento bloquista.
Estamos no meio de duas crises políticas, uma nacional e uma açoriana. O espetro da corrupção, dos casos e dos casinhos, vai assombrar a agenda como combustível para demagogia e não como discussão sobre propostas para aumentar a transparência e as boas-práticas públicas.
O Politécnico do Porto, a Universidade do Porto e os Serviços Sociais da GNR e da PSP assinaram protocolos de colaboração para que os agentes das forças policiais acedam aos serviços de alimentação das instituições de ensino. Trata-se de uma decisão muito mal pensada.
Tentar expandir horizontes, para compreender o mundo que nos rodeia e o nosso papel nele. Estes projetos têm em comum quatro aspetos: quererem aumentar a participação cívica, o debate e ação; serem um grupo informal de jovens e alicerçarem-se digitalmente.
António Ventura é um político [do governo dos Açores] com uma forte veia lírica: não contente com a invenção da máquina do tempo, na semana passada decidiu abraçar o pragmatismo afirmando «quando há excesso de população, abate-se». Quando vamos ter uma região que se preocupa com as pessoas?